A Yara apresenta o seu Plantmaster™ de Milho em Portugal: aumentar a eficiência em tempos conturbados

O milho é o cereal mais produzido em todo o mundo. O mercado passa actualmente por tempos conturbados, em que é imprescindível aumentar a eficiência para ganhar mais competitividade. A fim de obter maior rendimento neste cultivo e obter, por outro lado maior rentabilidade para os produtores, a Yara lançou o seu Plantmaster^TM de Milho apresentado em Santarém a 15 de Fevereiro último. Este documento, fruto de mais de dois anos de trabalho da equipa internacional da Yara, reúne a informação muito útil sobre a nutrição do milho, elemento básico na dieta de milhões de pessoas em todo o mundo.

Trata-se de um cultivo com grande interesse em Portugal e esta jornada serviu para pôr em cima da mesa algumas preocupações que giram em torno do mesmo, assim como alguns conselhos para optimizar a sua produtividade.

A nutrição é essencial para aumentar a eficiência

O lançamento do Plantmaster™ de Milho, o primeiro que a Yara apresenta em Portugal realizou-se em Santarém, um das principais zonas produtoras de milho do país e reuniu agentes importantes do sector. O evento, que decorreu no Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA) reuniu cerca de 130 participantes.

A inauguração do evento foi da responsabilidade de Margarita Sánchez, directora de marketing da Yara Iberian, que começou por agradecer a todos os presentes a sua participação e manifestou que este Plantmaster^TM não era senão mais que uma demonstração do compromisso da Yara na sua tentativa de partilhar os seus conhecimentos com o sector.

De seguida, Wilson Goto, agrónomo especializado da Yara Internacional, apresentou o documento e fez um breve resumo do papel de cada um dos nutrientes no cultivo do milho. Wilson Goto passou em revista os factores mais importantes na produção a ter em conta aquando da optimização do seu rendimento. Entre estes factores destacam-se a profundidade de sementeira - óptima à volta dos 2cm - e o manuseamento do adubo - mais eficiente nas fases iniciais.

Os nutrientes um a um

Wilson Goto salientou na sua apresentação a importância do azoto e o seu efeito sobre a produção, assim como o aumento do teor de proteínas, apontando que é fundamental a forma como se utiliza esse azoto, sendo muito mais eficiente a combinação da forma nítrica e amoniacal do que apenas a amoniacal. Quanto ao fósforo, sublinhou que o teor deve coincidir em tempo com o teor do azoto e que este nutriente favorece o desenvolvimento radicular, pelo que é essencial para o óptimo crescimento da planta. Por último, o teor de potássio é fundamental para reduzir os efeitos dos danos provocados pelas baixas temperaturas e, portanto para aumentar o rendimento da colheita.

Passou de seguida em revista o papel dos macronutrientes secundários e dos micronutrientes no milho, mas chamou a atenção para a importância do magnésio - do qual será necessário estar bastante atento aos seus níveis, sobretudo em solo onde existe lavagem - e dos micronutrientes. O boro - essencial para um enchimento regular da maçaroca - e o zinco são especialmente importantes no milho para grão, enquanto que o manganês tem um papel importante na qualidade do milho silagem.

Apresentações com grande interesse                                                                   

A jornada contou com ainda com apresentações interessantes que ajudaram a contextualizar a situação actual do mercado. A primeira delas esteve a cargo de Tiago Silva Pinto, secretário-geral da Associação Nacional de Produtores de Milho e Sorgo (ANPROMIS) (Associação Nacional de Produtores de Milho e Sorgo). Tiago Silva destacou a importância do milho em Portugal e resumiu a situação actual do sector assim como das diferentes áreas produtoras deste cultivo.  Seguindo a tendência mundial, o milho é o cereal mais cultivado em Portugal, envolvendo cerca de 41% (um pouco além dos 126 mil hectares) da superfície total destinada ao cultivo de cereais.

De seguida foi feita a apresentação “A produtividade sustentável na cultura do milho” porJoão Coimbra, responsável pela Quinta da Cholda, falou acerca das ferramentas que o agricultor tem à sua disposição para uma agricultura de precisão, vinculando este aspecto com a sustentabilidade em três planos ou âmbitos diferentes: ambiental, económico e social.

Por último, Ricardo Braga, professor do Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa, enfatizou a relevância da agricultura de precisão, assim como os mitos que a rodeiam e as dificuldades que tem de enfrentar. Ricardo concluiu comentando que a agricultura de precisão é o caminho a seguir na transição para um modelo de agricultura sustentável, cujo objectivo é produzir mais, melhor, mais barato e com menor impacto.

Após as várias apresentações, seguiu-se um interessante debate moderado por Germán Martos, director comercial da Yara Iberian, abordando para discussão algumas inquietações relativas a este cultivo.

Acerca da Yara

O conhecimento da Yara, os nossos produtos e soluções ajudam a aumentar o rendimento dos negócios dos agricultores e dos nossos distribuidores e clientes industriais, ao mesmo tempo que respeitam o meio ambiente, os recursos do planeta e contribuem para a segurança alimentar.

Os nossos fertilizantes, programas de nutrição para os cultivos e a tecnologia ajudam a incrementar os rendimentos, melhoram a sua qualidade e reduzem o impacto das práticas agrícolas sobre o meio ambiente. As nossas soluções para outras indústrias aumentam a qualidade do ar, diminuindo as emissões da indústria e do transporte, e servem como principal ingrediente para uma gama vasta de bens e produtos.

Fomentamos uma cultura que defende a segurança dos nossos trabalhadores, clientes e distribuidores.

Fundada em 1905 para combater a fome que então assolava a Europa, a Yara é actualmente uma presença internacional com mais de 12 000 trabalhadores e vendas em mais de 150 países.